Quando foi com seus filhos assistir a uma
apresentação de fogos-de-artifício, em novembro de 2009, o britânico Thomas
Tracey não imaginava que sofreria uma bizarra agressão: um estranho surgiu de
repente e arrancou sua orelha esquerda com uma dentada. “Esse lunático surgiu
do nada, devia estar drogado, e me atacou”, conta.
“Ele arrancou minha orelha inteira.
Paramédicos conseguiram encontrá-la, mas estava danificada demais para ser
costurada de volta”. No susto, Tracey só conseguiu pensar na segurança dos
filhos (sabe-se lá o que mais o agressor poderia fazer), e diz que sequer
sentiu dor. O cara que o atacou fugiu e não foi capturado. Tracey seguiu em
frente.
Mais de dois anos depois, ele recebeu uma
prótese feita por especialistas do Departamento de Próteses Maxilo-faciais do
Hospital Rainha Elizabeth, em Edgbaston (Inglaterra). “Fiquei chocado ao ver
quão realista era ela. Depois que você coloca, não dá pra notar que é
diferente”, conta. No hospital, Tracey se considerou um cara de sorte, não
apenas por causa da prótese, mas porque, ao ver soldados que haviam perdido pernas
ou braços, pôde “colocar as coisas em perspectiva”.
Ele passou a usar a prótese ao sair de casa,
o que rendeu uma situação, no mínimo, curiosa. “Na primeira vez em que a usei
para ir a um clube, alguém acidentalmente a acertou – e ela saiu voando para o
meio da pista de dança! Achei hilário, peguei-a de volta e guardei na bolsa da
minha namorada”, lembra Tracey. Imagine a cara de espanto do cidadão que
acertou a prótese.[Daily Mail UK]
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