Organização
Mundial da Saúde pediu a empresas que agilizem pesquisas.
Ebola já matou mais de 1.900 na África; número de contaminados pode subir.
Ebola já matou mais de 1.900 na África; número de contaminados pode subir.
A Organização Mundial da Saúde (OMS)
pediu durante encontro com especialistas em Genebra, que termina nesta
sexta-feira (5), que as empresas farmacêuticas e as agências reguladoras
trabalhem juntas para acelerar o desenvolvimento de drogas e vacinas seguras e
eficazes contra o Ebola.
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude
Dez tratamentos experimentais --oito
drogas e “duas candidatas promissoras a vacinas"-- mostraram potencial
contra o vírus, mas continuam sob investigação, informou a OMS em um documento
divulgado na cúpula, que teve início nesta quinta.
Entre eles está a droga anticorpos
ZMapp, fabricada pela norte-americana Mapp Biopharmaceutical Inc., que foi
ministrada a vários pacientes do Ebola por "razões humanitárias", mas
cuja eficácia clínica “ainda é incerta”, disse a entidade. “Os esforços para
aumentar a produção (do ZMapp) podem gerar suprimentos potenciais de algumas
poucas centenas de doses até o final de 2014”.
As provas da eficácia dos medicamentos e
vacinas “são sugestivas, mas não se baseiam em dados científicos consistentes
vindos de testes clínicos”, declarou a OMS. Os estoques atuais de todos os
medicamentos experimentais são extremamente limitados ou já acabaram.
Mais afetados nos próximos meses
A doença virulenta, que já matou pelo menos 1.900 pessoas no oeste da África desde março, pode afetar 20 mil pessoas até ser contida, nos próximos seis a nove meses, segundo a OMS.
A doença virulenta, que já matou pelo menos 1.900 pessoas no oeste da África desde março, pode afetar 20 mil pessoas até ser contida, nos próximos seis a nove meses, segundo a OMS.
“Acelerar o desenvolvimento de terapias
e vacinas experimentais ou não aprovadas contra a doença do vírus do Ebola
exige um esforço conjunto dos desenvolvedores de produtos e das agências
reguladoras, em cooperação com a OMS”, afirma o documento da entidade.
As decisões sobre que produtos devem ter
seu desenvolvimento acelerado devem ser transparentes e envolver os países do
oeste africano afetados pela epidemia, informou a OMS
Imagem: Funcionário de
departamento de saúde da Libéria limpa com desifetante um homem que teria
morrido por ebola em Monrovia. A imagem é de 4 de setembro (Foto: Abbas
Dulleh/AP)
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