Mais de 2,6 mil
pessoas já morreram por causa do vírus
O Conselho de Segurança da ONU adotou
nesta quinta-feira por unanimidade uma resolução declarando o ebola uma ameaça
à paz e a segurança internacionais.
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A resolução pede que todos os países do
mundo forneçam assistência urgente aos países afetados pela epidemia, todos no
oeste da África.
Ela também pede que todas as restrições
impostas às viagens a esses países sejam levantadas, alegando que tais
restrições estão prejudicando os esforços para combater a doença.
Até agora, segundo a
OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 2,6 mil pessoas já morreram
por causa do vírus. Os países mais atingidos pela epidemia foram Libéria, Serra
Leoa, Guiné, Nigéria e Senegal.
Inédito'
O Conselho de Segurança da ONU se
encontrou em uma reunião convocada de última hora para discutir a questão.
Nela, o secretário-geral das Nações
Unidas, Ban Ki-moon, disse que a epidemia do ebola precisa da "atenção
mundial de todos" e de uma ação conjunta "inédita".
Segundo a ONU, o número de pessoas
infectadas com o ebola dobra a cada três semanas.
Somente nos últimos sete dias, de acordo
com a OMS, foram registrados mais 700 novos casos no oeste da África.
Em Serra Leoa, haverá uma paralisação
nacional de todos os serviços por três dias em uma tentativa de conter a
disseminação do vírus do ebola. As autoridades orientaram as pessoas a ficarem
em casas de meia-noite de hoje até o dia 21 de Setembro.
O governo disse que são necessárias
medidas extremas para conter o surto. Voluntários estão indo de porta em porta
para fazer o teste do vírus nas pessoas e para levar os infectados aos centros
de tratamento.
Já para a ONG Médicos Sem Fronteiras,
uma medida como essa ― de ‘parar’ a cidade e proibir as pessoas de saírem ― é
uma ação abusiva que pode levar à ocultação de mais casos do ebola.
Imagem: Somente
nos últimos sete dias, de acordo com a OMS, foram registrados mais 700 novos
casos no oeste da África Reprodução/ DailyMail
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