domingo, 8 de julho de 2012

Cidade de Sumbe no Kwanza-Sul à beira de uma crise sanitária


População sem fonte de abastecimento de águal potável está a beber água contaminada do Rio Cambongo
Por Fernando Caetano | Kwanza-Sul VOA
A falta de chuva na estação passada está a provocar grandes dissabores as populações da cidade do Sumbe e zonas periféricas.
É que o único rio que atravessa a cidade capital da província está a secar e as consequências já são visíveis: água turva, estagnada e sem forças para irromper mar há dentro possibilitando desta feita o desaguar da mesma.
O líquido precioso que em tempo chuvoso apresenta normalmente uma cor quase avermelhada mas água corrente, hoje com a estagnação apresenta cor verde possibilitando um habitar perfeito de larvas diversas, estas que são nocivas a saúde.
Os  munícipes já sentem os efeitos negativos na referida água pois segundo afirmaram, diarreias, sarna, tifo e problemas de estômago são as consequências do momento devido ao consumo da água extraída do rio Cambongo.
Hoje mesmo que expedimos a notícia as reclamações de populares são várias devido ao fechamento da barra onde desagua o rio. Assim sendo, a água esta cada vez mais turva, um exercício que deve passar pelo esforço do governo no desassoreamento do rio com máquinas de grande porte, facto que não aconteceu porque do governo há um autêntico silêncio, remetendo as populações a contrair doenças diversas.
O Departamento provincial da saúde pública e controlo de endemias do Kwanza-Sul na pessoa de Anabela Madeira já reagiu e confirmou a inapropriada qualidade de água que se está consumir nos últimos dias na cidade do Sumbe e apelou ao governo a envidar esforço titânico para se encontrar solução para o bem das populações. Anabela Madeira confirmou o facto de que a persistência no consumo do precioso líquido pela população em condições que se encontra poderá trazer consequências inimagináveis.
Lembro que o abastecimento em água na cidade do Sumbe, mais concretamente na periferia, onde se concentra maioria da população, tem sido feito com o concurso de camiões cisternas que por sinal retiram água em local inapropriado ou seja em zona de maior risco.
O Sumbe além do rio Cambongo que se encontra na cidade, tem também o rio Cubal no Quicombo que dista há apenas 11 quilómetros e este detém água em perfeitas condições de consumo.


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