quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A Cura por meios paranormais no contexto médico. A acção física da mente


Ronaldo Dantas Lins Figueira

Conceitos e Evidências da Cura por Meios Paranormais

Médico clínico-geral, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (1986 a 1992). Matemático, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (1980 a 1983). Parapsicólogo. Hipnòlogo. Presidente da Associação Médico-Espírita de Pernambuco.

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/mediunidade/a-cura-no-contexto-medico.html

Professor do Curso de Pós-Graduação em Parapsicologia do Ipep, desde 1988. Presidente do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas - Ibep. Primeiro secretário da Associação Pernambucana de Parapsicologia . Aspep. Ex-presidente do Conselho Regional de Parapsicologia da 7" Região.
MEDNESP 95 - Boletim Médico-Espírita n ° 10

Para compreendermos o conceito de cura paranormal, é necessário definir fenômeno paranormal. Denominamos de psi ou paranormal todo o fenômeno que, tendo o homem como elemento deflagrador, apresenta as seguintes características:
modalidade de conhecimento que uma pessoa demonstra de fatos físicos e/ou psíquicos relativos ao passado, presente ou futuro, sem a utilização (aparente) dos sentidos e da razão, assim como habilidades que não resultem de prévio aprendizado;
ação física que uma pessoa exerce sobre os seres vivos e a matéria em geral, sem a utilização de qualquer extensão ou instrumento de natureza material (1).

Postulamos a existência de duas funções psíquicas eferentes: a função pi e a função tau (2).

A função pi é um mecanismo psíquico pelo qual impulsos eferentes do organismo são inibidos. Estes podem ser de natureza endógena (secreção glandular, impulsos eferentes para a musculatura lisa etc.) ou exógena (atividade motora estriada). Sem essa função inibidora, estaríamos em permanente estado de espasticidade, secreção endógena etc. A função pi seleciona as atividades efetoras que devem ser exercidas pelo organismo.

A função pi apresenta as seguintes características: a) controla ou suprime a atividade eferente excitatória; b) age nas vias eferentes do sistema nervoso; c) é desempenhada pelo córtex motor, gânglios da base, cerebelo, hipotálamo e sistema límbico.

Outrossim, o sistema nervoso também possui uma tonicidade intrínseca que deve ser bloqueada por algum mecanismo, ao qual denominamos de função tau. Essa função inibe a atividade efetora paranormal. Dessa maneira, parece existir um link entre a mente e a matéria promovendo a produção de uma interação não local. O bloqueio desse link, exercido pela função tau, interrompe essa interação, impedindo a consecução da psicocinesia.

Quando a extremidade receptora do fluxo psi energético for um organismo vivo, poderemos observar um fenômeno de cura por meios paranormais, desde que ocorra um "efeito psicocinético sobre o tecido ou a matéria orgânica que a ajude a recuperar-se de doença ou lesão biológica. Se a psicocinesia pode mover um objeto ou perturbar um processo quântico, parece lógico presumir que seja capaz de rearrumar células e tecidos ou apressar as capacidades regenerativas do próprio corpo (3)".

A função de repressão tau apresenta as seguintes características: a) é de natureza neurológica ou psíquica; b) impede a atualização das interações universais entre o psiquismo e o mundo físico ; c) é exercida pela própria atividade eferente, através de estruturas neurais superiores.

Podemos definir a cura por meios paranormais como uma ação física da mente sobre os seres vivos, sem a utilização de qualquer extensão ou instrumento de natureza material, que produz o restabelecimento da saúde a esse sistema.

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