Napoleão L. Teixeira. Catedrático de Medicina Legal da Faculdade de Direito da Universidade do Paraná.
http://209.85.129.132/
Nós homens, inscrevemos a vida no sexo; a mulher inscreve o sexo na vida. Para nós, o amor é um momento; para a mulher, o amor é uma existência inteira. O homem comparece no amor com o ato da posse, que é um impulso; a mulher comparece no amor com o organismo que nida o ovo, o organismo que gesta uma criança, o organismo que põe a criança ao mundo.
A moça que, seduzida pelas palavras blandiciosas do homem, se lhe entrega, não o faz pelo desejo de conhecer um prazer novo, não o faz pela fome sexual. Nem, muito menos, pela curiosidade; ela vai a isso por amor, para atender aos reclamos daquele que, com tantas palavras belas, tudo lhe promete. O primeiro contacto sexual é, para a mulher, um traumatismo doloroso, desagradável. Ela não é, como o homem, o animal que vibra a cada contacto sexual: a mulher é a criatura para a qual o sexo é rigorosamente secundário.
A lista de mulheres frígidas é enorme, imensa, sem fim. Se compulsarmos estatísticas, veremos que DUNCAN, em 200 mulheres, achou um têrço de mulheres frígidas; SPIVAK observou que, nas mulheres casadas por êle examinadas, apenas 35 a 40% conheciam o orgasmo sexual. KORGER e FRED concluiram que 75% das mulheres nada sentem, ou pouco sentem, na conjunção carnal. Diz-se que há raças "quentes" e que há raças "frias".
E então a propaganda acha que as italianas são mulheres mais ardentes. Comparece o Professor Migliavacca, de Turim, com uma exaustiva estatística, demonstrando que 50% das mulheres italianas são frígidas. Das espanholas, não temos dados científicos, mas poderemos imaginar que elas não sejam tão frígidas, a acreditarmos na veracidade daquele decreto de Isabel de Aragão, citado por Afrânio, que recomendava às espanholas não exigissem dos seus parceiros "mais – de oito contactos por dia".
É, de fato, muito, muitíssimo mesmo … KINSEY, no seu famoso relatório, tão divulgado, acha que, nos Estados Unidos, apenas uma mulher em 10 seria fria, o que, a ser exato, viria revolucionar os achados de outros estudiosos. Diz KINSEY, que as mulheres norte-americanas não são tão frias, graças ao "petting" e ao "necking", que seriam carícias pré-nupciais: no "necking", teríamos o abraço e o beijo "qualitativo e quantitativamente impróprios"; no "petting", teríamos manobras mais avançadas, carícias sexuais marginais, sem entretanto, chegar à conjunção carnal.
Segundo a gíria estudantil norte-americana, a diferença estaria na linha divisória: o primeiro (necking) estaria acima, e o segundo (petting) abaixo da linha do pescoço… Em nosso meio paranaense, e de conformidade com observação pessoal, ratificamos a opinião expressa em nosso livro "PSICOLOGIA FORENSE E PSIQUIATRIA MÉDICO-LEGAL" (capítulo "Transtornos do instinto sexual") – segundo a qual, a percentagem das mulheres frígidas ultrapassa, aqui, a casa dos 50%.
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Nós homens, inscrevemos a vida no sexo; a mulher inscreve o sexo na vida. Para nós, o amor é um momento; para a mulher, o amor é uma existência inteira. O homem comparece no amor com o ato da posse, que é um impulso; a mulher comparece no amor com o organismo que nida o ovo, o organismo que gesta uma criança, o organismo que põe a criança ao mundo.
A moça que, seduzida pelas palavras blandiciosas do homem, se lhe entrega, não o faz pelo desejo de conhecer um prazer novo, não o faz pela fome sexual. Nem, muito menos, pela curiosidade; ela vai a isso por amor, para atender aos reclamos daquele que, com tantas palavras belas, tudo lhe promete. O primeiro contacto sexual é, para a mulher, um traumatismo doloroso, desagradável. Ela não é, como o homem, o animal que vibra a cada contacto sexual: a mulher é a criatura para a qual o sexo é rigorosamente secundário.
A lista de mulheres frígidas é enorme, imensa, sem fim. Se compulsarmos estatísticas, veremos que DUNCAN, em 200 mulheres, achou um têrço de mulheres frígidas; SPIVAK observou que, nas mulheres casadas por êle examinadas, apenas 35 a 40% conheciam o orgasmo sexual. KORGER e FRED concluiram que 75% das mulheres nada sentem, ou pouco sentem, na conjunção carnal. Diz-se que há raças "quentes" e que há raças "frias".
E então a propaganda acha que as italianas são mulheres mais ardentes. Comparece o Professor Migliavacca, de Turim, com uma exaustiva estatística, demonstrando que 50% das mulheres italianas são frígidas. Das espanholas, não temos dados científicos, mas poderemos imaginar que elas não sejam tão frígidas, a acreditarmos na veracidade daquele decreto de Isabel de Aragão, citado por Afrânio, que recomendava às espanholas não exigissem dos seus parceiros "mais – de oito contactos por dia".
É, de fato, muito, muitíssimo mesmo … KINSEY, no seu famoso relatório, tão divulgado, acha que, nos Estados Unidos, apenas uma mulher em 10 seria fria, o que, a ser exato, viria revolucionar os achados de outros estudiosos. Diz KINSEY, que as mulheres norte-americanas não são tão frias, graças ao "petting" e ao "necking", que seriam carícias pré-nupciais: no "necking", teríamos o abraço e o beijo "qualitativo e quantitativamente impróprios"; no "petting", teríamos manobras mais avançadas, carícias sexuais marginais, sem entretanto, chegar à conjunção carnal.
Segundo a gíria estudantil norte-americana, a diferença estaria na linha divisória: o primeiro (necking) estaria acima, e o segundo (petting) abaixo da linha do pescoço… Em nosso meio paranaense, e de conformidade com observação pessoal, ratificamos a opinião expressa em nosso livro "PSICOLOGIA FORENSE E PSIQUIATRIA MÉDICO-LEGAL" (capítulo "Transtornos do instinto sexual") – segundo a qual, a percentagem das mulheres frígidas ultrapassa, aqui, a casa dos 50%.
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