Actualizado Terça-feira 27/10/2009 15:27 (CET)
ELMUNDO.ES AGÊNCIAS
MADRID.- Shiloh Pepin desafiou todas as leis científicas desde o dia do seu nascimento. Os médicos não lhe davam mais que umas semanas de vida. Os seus pais ficaram com a ideia de que teriam pouco tempo para a desfrutar. Mas Shiloh, uma 'menina sereia', empenhou-se em contradizê-los. Ultrapassando qualquer prognóstico, a sua alegria durou uma década. Mas depois de uma semana hospitalizada em estado crítico, a pequena faleceu no Centro Médico Maine (Portlande, EUA).
A menina nasceu com uma rara malformação congénita chamada sirenomelia, ainda que a sua característica mais conhecida é a união das extremidades inferiores, popularmente conhecem-se estes pacientes como 'meninas sereias'. Esta condição produz uma alteração do desenvolvimento vascular, ademais de nascer com as pernas juntas, suporta anomalias genitais e gastrointestinais. De facto, Shiloh funcionava só com um rim – depois de submeter-se a dois transplantes –, carecia de órgãos genitais e do cólon.
As possibilidades de sobreviver a esta síndroma são escassas. Na actualidade, somente outras duas meninas o conseguiram e ambas se submeteram a uma operação para separarem as pernas. Mas a cirurgia não era possível no caso de Shiloh, já que os vasos sanguíneos cruzavam de lado a lado as extremidades inferiores e não havia maneira de intervir sem seccioná-los.
Sem dúvida, as suas ganas de viver puderam mais que todas as dificuldades e o seu caso converteu-se num exemplo para muitos. A sua historia chamou a atenção da mídia e ela desfrutou sentindo-se o centro da atenção. O seu ultimo minuto de fama foi, nem mais nem menos, que no programa da todo-poderosa Ophra Winfrey.
Os que a conheceram destacam que era muito carinhosa e que gostava de brincar, cantar e estar com as pessoas. Também era boa estudante e ia com normalidade ao colégio na sua cidade natal, Kennebunkport.
Mas o milagre acabou aos 10 anos. Finalmente, a sirenomelia que padecia – transtorno que se produz em um de cada 60.000 nascimentos – ganhou a partida.
Imagem: Shiloh Pepin quando tinha oito anos. (Foto: Ap)
ELMUNDO.ES AGÊNCIAS
MADRID.- Shiloh Pepin desafiou todas as leis científicas desde o dia do seu nascimento. Os médicos não lhe davam mais que umas semanas de vida. Os seus pais ficaram com a ideia de que teriam pouco tempo para a desfrutar. Mas Shiloh, uma 'menina sereia', empenhou-se em contradizê-los. Ultrapassando qualquer prognóstico, a sua alegria durou uma década. Mas depois de uma semana hospitalizada em estado crítico, a pequena faleceu no Centro Médico Maine (Portlande, EUA).
A menina nasceu com uma rara malformação congénita chamada sirenomelia, ainda que a sua característica mais conhecida é a união das extremidades inferiores, popularmente conhecem-se estes pacientes como 'meninas sereias'. Esta condição produz uma alteração do desenvolvimento vascular, ademais de nascer com as pernas juntas, suporta anomalias genitais e gastrointestinais. De facto, Shiloh funcionava só com um rim – depois de submeter-se a dois transplantes –, carecia de órgãos genitais e do cólon.
As possibilidades de sobreviver a esta síndroma são escassas. Na actualidade, somente outras duas meninas o conseguiram e ambas se submeteram a uma operação para separarem as pernas. Mas a cirurgia não era possível no caso de Shiloh, já que os vasos sanguíneos cruzavam de lado a lado as extremidades inferiores e não havia maneira de intervir sem seccioná-los.
Sem dúvida, as suas ganas de viver puderam mais que todas as dificuldades e o seu caso converteu-se num exemplo para muitos. A sua historia chamou a atenção da mídia e ela desfrutou sentindo-se o centro da atenção. O seu ultimo minuto de fama foi, nem mais nem menos, que no programa da todo-poderosa Ophra Winfrey.
Os que a conheceram destacam que era muito carinhosa e que gostava de brincar, cantar e estar com as pessoas. Também era boa estudante e ia com normalidade ao colégio na sua cidade natal, Kennebunkport.
Mas o milagre acabou aos 10 anos. Finalmente, a sirenomelia que padecia – transtorno que se produz em um de cada 60.000 nascimentos – ganhou a partida.
Imagem: Shiloh Pepin quando tinha oito anos. (Foto: Ap)
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