Designam-se por falsas vitaminas ou vitaminóides às substâncias que exercem uma acção similar à das vitaminas, mas com a diferença de que o organismo as sintetiza por si mesmo. Entre elas temos o inositol, a colina e o ácido fólico.
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Inositol
Pertence ao complexo B e está intimamente unida à colina e à biotina. Forma parte dos tecidos de todos os seres vivos: nos animais faz parte dos fosfolípidos, e nas plantas como ácido fítico, unido ao ferro e ao cálcio num complexo insolúvel de difícil absorção.
O inositol intervém na formação da lecitina, que se usa para transportar as gorduras do fígado para as células, pelo que é imprescindível no metabolismo das gorduras e ajuda a reduzir o colesterol sanguíneo.
Não está determinado o consumo mínima necessária, mas considera-se que a dose ideal se encontra entre os 50 e os 500 mg. Por dia.
Colina
Também se pode considerar um componente do grupo B. Actua conjuntamente com o inositol na formação de lecitina, que tem importantes funções no sistema lipídico. A colina sintetiza-se no intestino delgado por meio da interacção da vitamina B12 e do ácido fólico com o aminoácido metionina, pelo que um consumo insuficiente de qualquer destas substâncias pode provocar a sua carência. Também se pode produzir uma deficiência de colina se não consumimos suficientes fosfolípidos ou se consumimos álcool em grandes quantidades.
As doses recomendadas estão entre os 100 e os 500 mg. Por dia.
Acido fólico
Já foi indicado no grupo das vitaminas lipo–solúveis.
Vitamina A (Retinol)
A vitamina A encontra-se na natureza sob diferentes formas, mas só está presente propriamente como «vitamina A» nos alimentos de origem animal, ainda que nos vegetais se encontre como pro–vitamina A, na forma de carotenos. Os vegetais representam a única fonte de pro–vitamina A disponível. São uns pigmentos alaranjados, denominados carotenóides que, pelos organismos animais são transformados em vitamina A.
Os diferentes carotenos transformam-se, portanto, em vitamina A, no corpo humano. Esta vitamina armazena-se no fígado em grandes quantidades (o qual se encarrega de a libertar no sangre em função das necessidades), e também no tecido gordo da pele (palmas das mãos e plantas de pés principalmente), pelo que podemos subsistir longos períodos sem o seu consumo. Destrói-se muito facilmente com a luz, com a temperatura elevada e com os utensílios de cozinha de ferro ou cobre. É estável ao calor moderado, mas sensível à oxidação (altera-se ao ar a temperaturas elevadas).
A função principal da vitamina A é a protecção da pele – manutenção dos tecidos epiteliais –, e intervenção no processo de visão, da retina. Também participa na elaboração de enzimas no fígado e de hormonas sexuais e supra–renais. O déficit de vitamina A produz cegueira nocturna (perda de visão na escuridão), secura nos olhos (membrana conjuntiva) - xeroftalmia (não secreção de lágrimas que pode acabar em cegueira total), queratenização da pele e tecidos epiteliais (incluindo boca, garganta, nariz, vias respiratórias...), e diminuição da resistência a infecções (constipações, gripes, bronquites, anginas, estomatites, etc.). No caso de haver excesso desta vitamina produzem-se também vários transtornos, como alterações ósseas, ou mesmo inflamações e hemorragias em diversos tecidos.
Um consumo de alimentos ricos em vitamina A é imprescindível para o crescimento, e é recomendável em pessoas propensas a padecer de infecções respiratórias (gripes, faringites ou bronquites), problemas oculares (fotofobia, secura ou cegueira nocturna) ou com a pele seca e escamosa (inclusive o acne). Esta vitamina é necessária ainda para a conservação do esmalte dental e para a saúde das gengivas, para o bom funcionamento das glândulas sexuais, do útero, da bexiga, das vias urinárias e de todas as mucosas. Esta vitamina, como vimos, armazena-se no fígado.
São fontes gerais de Vitamina A: fígado, manteiga, gema de ovo, margarinas enriquecidas, hortaliças amarelas ou verdes.
Exemplo de Alimentos Ricos em Vitamina A:
Quantidade recomendada por dia: 800-1000 µg (como retinol)
Vísceras de animais 5800
Azedas 2100
Cenouras 2000
Espinafres (cozidos) 1000
Salsa 1160
Manteiga 970
Frutos 670
Óleo de soja 583
Atum fresco ou congelado 450
Queijos 240
Ovos 220
Tomates, alfaces etc. 130
Quantidades expressas em µg/100 gr. (equivalentes de retinol).
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Inositol
Pertence ao complexo B e está intimamente unida à colina e à biotina. Forma parte dos tecidos de todos os seres vivos: nos animais faz parte dos fosfolípidos, e nas plantas como ácido fítico, unido ao ferro e ao cálcio num complexo insolúvel de difícil absorção.
O inositol intervém na formação da lecitina, que se usa para transportar as gorduras do fígado para as células, pelo que é imprescindível no metabolismo das gorduras e ajuda a reduzir o colesterol sanguíneo.
Não está determinado o consumo mínima necessária, mas considera-se que a dose ideal se encontra entre os 50 e os 500 mg. Por dia.
Colina
Também se pode considerar um componente do grupo B. Actua conjuntamente com o inositol na formação de lecitina, que tem importantes funções no sistema lipídico. A colina sintetiza-se no intestino delgado por meio da interacção da vitamina B12 e do ácido fólico com o aminoácido metionina, pelo que um consumo insuficiente de qualquer destas substâncias pode provocar a sua carência. Também se pode produzir uma deficiência de colina se não consumimos suficientes fosfolípidos ou se consumimos álcool em grandes quantidades.
As doses recomendadas estão entre os 100 e os 500 mg. Por dia.
Acido fólico
Já foi indicado no grupo das vitaminas lipo–solúveis.
Vitamina A (Retinol)
A vitamina A encontra-se na natureza sob diferentes formas, mas só está presente propriamente como «vitamina A» nos alimentos de origem animal, ainda que nos vegetais se encontre como pro–vitamina A, na forma de carotenos. Os vegetais representam a única fonte de pro–vitamina A disponível. São uns pigmentos alaranjados, denominados carotenóides que, pelos organismos animais são transformados em vitamina A.
Os diferentes carotenos transformam-se, portanto, em vitamina A, no corpo humano. Esta vitamina armazena-se no fígado em grandes quantidades (o qual se encarrega de a libertar no sangre em função das necessidades), e também no tecido gordo da pele (palmas das mãos e plantas de pés principalmente), pelo que podemos subsistir longos períodos sem o seu consumo. Destrói-se muito facilmente com a luz, com a temperatura elevada e com os utensílios de cozinha de ferro ou cobre. É estável ao calor moderado, mas sensível à oxidação (altera-se ao ar a temperaturas elevadas).
A função principal da vitamina A é a protecção da pele – manutenção dos tecidos epiteliais –, e intervenção no processo de visão, da retina. Também participa na elaboração de enzimas no fígado e de hormonas sexuais e supra–renais. O déficit de vitamina A produz cegueira nocturna (perda de visão na escuridão), secura nos olhos (membrana conjuntiva) - xeroftalmia (não secreção de lágrimas que pode acabar em cegueira total), queratenização da pele e tecidos epiteliais (incluindo boca, garganta, nariz, vias respiratórias...), e diminuição da resistência a infecções (constipações, gripes, bronquites, anginas, estomatites, etc.). No caso de haver excesso desta vitamina produzem-se também vários transtornos, como alterações ósseas, ou mesmo inflamações e hemorragias em diversos tecidos.
Um consumo de alimentos ricos em vitamina A é imprescindível para o crescimento, e é recomendável em pessoas propensas a padecer de infecções respiratórias (gripes, faringites ou bronquites), problemas oculares (fotofobia, secura ou cegueira nocturna) ou com a pele seca e escamosa (inclusive o acne). Esta vitamina é necessária ainda para a conservação do esmalte dental e para a saúde das gengivas, para o bom funcionamento das glândulas sexuais, do útero, da bexiga, das vias urinárias e de todas as mucosas. Esta vitamina, como vimos, armazena-se no fígado.
São fontes gerais de Vitamina A: fígado, manteiga, gema de ovo, margarinas enriquecidas, hortaliças amarelas ou verdes.
Exemplo de Alimentos Ricos em Vitamina A:
Quantidade recomendada por dia: 800-1000 µg (como retinol)
Vísceras de animais 5800
Azedas 2100
Cenouras 2000
Espinafres (cozidos) 1000
Salsa 1160
Manteiga 970
Frutos 670
Óleo de soja 583
Atum fresco ou congelado 450
Queijos 240
Ovos 220
Tomates, alfaces etc. 130
Quantidades expressas em µg/100 gr. (equivalentes de retinol).
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