A era das cirurgias auxiliadas por células-tronco ainda está dando seus primeiros passos, mas já conta com uma ilustre novidade: cientistas da Universidade da Flórida (EUA) pretendem aplicar, em cirurgias cardíacas, uma célula-tronco que usa a mesma enzima responsável por “acender” os vaga-lumes.
Desenvolvida em laboratório por bio-tecnólogos da universidade, ela é exatamente o que se caracteriza por célula-tronco: sendo basicamente encontrada no corpo do inseto, ela se torna uma célula muscular do coração. Quando essa transformação acontece, o brilho da célula aumenta ainda mais, o que permite identificar exatamente onde as organelas se encontram no momento da operação. Aliás, mal se pode falar em “operação”, não será sequer preciso abrir o peito dos pacientes para mexer no coração. As células serão injetadas e um microscópio poderosíssimo fica responsável por monitorar a atividade celular.
É claro que ainda há uma série de problemas a resolver. Um deles, por exemplo, diz respeito ao desenvolvimento dessa célula-tronco. Os cientistas ainda não têm certeza sobre quanto tempo e de que forma a célula que brilha no vaga-lume se transforma em uma de tecido muscular cardíaco. Também não se sabe exatamente como essa célula será capaz de reparar um tecido danificado na prática, procedimentos como este ainda são muito rudimentares. De qualquer maneira, a medicina acena uma esperança para portadores e ex-portadores de doenças coronárias. [Daily Tech]
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