Uma noite mal dormida pode causar vários transtornos durante o dia e, com certeza, faz com que a tarde no trabalho seja ainda mais difícil. A insônia também está ligada a vários problemas físicos. Mas será que é possível morrer por não dormir?
Segundo especialistas, o medo de morrer ou de passar muito mal porque não consegue dormir é natural de qualquer insone. Uma pesquisa feita em 1989 mostrou que ratos que não dormiam por um período de duas a três semanas morriam.
O maior período documentado que um humano ficou sem dormir é creditado a Randy Gardner, um estudante de 17 anos que não pregou o olho por 11 dias seguidos, porque estava em uma competição de dança. Depois da competição ele dormiu por 14 horas seguidas e acordou completamente recuperado.
Esses exemplos, na verdade, são casos
No entanto há uma “versão” muito rara da insônia conhecida como Insônia Fatal Familiar ou IFF – essa condição afeta cerca de 100 pessoas ao redor do mundo e quem sofre com isso não passa apenas por falta de sono, mas por alucinações, pânico e ansiedade que, combinadas, causam perda rápida de peso, demência e, eventualmente, morte.
Tudo isso acontece pela degeneração neurológica do cérebro, ligada a uma proteína anormal que passa a ser produzida pelo corpo. Normalmente essa doença começa a se desenvolver na meia idade e causa a morte do paciente em dois anos.
É importante deixar claro que essa é uma condição muito rara e que se nenhum parente seu apresentou a doença você não deve ter nenhuma predisposição a esse distúrbio.
Nos casos de insônia crônica, ela dificilmente levaria alguém a morte diretamente, mas pode causar problemas no seu dia-a-dia que se tornam perigosos. Uma noite sem dormir diminui a coordenação motora e também sua concentração – o que pode causar acidentes de trânsito, por exemplo.
Pessoas com insônia também correm maiores riscos de desenvolverem depressão e ansiedade. Riscos do insone desenvolver hipertensão, doenças cardíacas, diabetes, câncer de colo e de mama e passar a sofrer com enxaquecas também aumentam.
Sendo assim, se você acha que está sofrendo com insônia crônica, procure um especialista que pode indicar tratamento adequado. [NY Times]
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