Apreciadores de outras bebidas, tais como cerveja, vinho ou cachaça, podem se perguntar qual é a graça em se tomar Vodka pura, que aparentemente não tem gosto de nada em especial e é amarga. Cientistas da Universidade de Cincinnati (Ohio, EUA) estão desvendando mistérios sobre a bebida russa.
Eles descobriram determinadas funções nos compostos químicos presentes na bebida, que sempre existiram, mas nunca haviam sido estudados a fundo. Supostamente, esses compostos são responsáveis por “seduzir” tantos apreciadores de Vodka.
Na verdade, é uma descoberta bem simples: a Vodka é uma bebida composta basicamente de 40% de solução de etanol e 60% de água. Essa proporção tem origens muito antigas: foi decretada pelo Czar Pedro I, do Império Russo, em 1698!
Pois bem, estes dois compostos (água e etanol), depois de destilada a bebida, aparentemente dão origem a um terceiro. E não é nada excepcional: são grupamentos de moléculas de etanol (CH3CH2OH), rodeado por moléculas de água (H2O). A simples fusão desses três compostos, que na verdade têm apenas duas origens, seria responsável por caracterizar a Vodka como ela é.
Por isso, há diferença entre os fabricantes da bebida. As melhores, segundo a pesquisa, são as que mais se aproximam do equilíbrio ideal entre esses três compostos. Isso se consegue acertando a medida de cada componente. Quando não acontece, a Voka fica ou muito forte, ou muito aguada. [Live Science]
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