O mito que corre por aí é que, por causa do estrogênio, o hormônio sexual feminino, as mulheres seriam “mais doces” (literalmente) para os pernilongos esfomeados de plantão. Mas será que isso é verdade?
De acordo com especialistas, não é o sexo que importa para os mosquitos – então, parafraseando o filme, desencane, amiga, “ele não está tão afim de você”. Aliás, uma pesquisa estadunidense comprovou que os homens são mais atacados pelos bichinhos do que as mulheres, mas isso só porque eles têm o corpo maior.
E isso é atraente para o mosquito não pela quantidade maior de sangue (porque, obviamente, um “perniga” daqueles que nos fazem sinfonias durante a noite, não conseguiria dar conta de um ser humano inteiro), mas porque um corpomaior emite uma quantidade maior de calor e emite mais dióxido de carbono – e é isso que atrai nosso amigo inseto.
Para mostrar que o sexo da vítima não interfere na escolha do mosquito, cientistas compararam mulheres grávidas e mulheres normais e descobriram que as grávidas, por emitirem mais calor e dióxido de carbono, são alvos mais visados.
Além disso, o ácido lático produzido pelo nosso corpo também é algo que atrai os “pernigas” – ácido lático é um dos químicos presentes no suor. Por isso que quando você está fazendo alguma atividade física em um ambiente aberto também sofre mais com a picada dos insetos. [NY Times]
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