Segundo cientistas, a promiscuidade desenfreada entre animaispode ser vantajosa, pois afasta as doenças, os genes ruins, e pode evitar que a espécie seja extinta.
Machos e fêmeas têm razoes diferentes para serem “promíscuos”: os machos tentam se acasalar com muitas fêmeas para espalhar seus genes ao máximo, produzindo muitos descendentes.
As fêmeas, por outro lado, estão tentando maximizar a diversidade genética dos seus filhos e ter descendentes com pais diferentes. Conjuntos gênicos melhores resultam em ninhadas comvantagem em diversas circunstâncias.
As fêmeas também acasalam bastante porque precisam de ajuda para criar seus filhotes. Quanto mais machos, maior a chance de que pelo menos um ajude a cuidá-los. Alguns machos até se enganam e criam filhos que não são deles.
As circunstâncias do ambiente podem influenciar as fêmeas a copularem com maior frequência. Por exemplo, em troca de sexo, gafanhotos masculinos fornecem espermatozóide e um “presente nupcial” comestível cheio de nutrientes que parece gelatina. Quando há falta de alimento, gafanhotos femininos competem entre si para obter mais sexo e mais destes presentes nupciais.
Fêmeas que têm muitos companheiros diminuem o risco de “distorcer a razão sexual das gerações futuras”; isso significa que quanto mais companheiros tiverem, mais as fêmeas garantem um equilíbrio entre machos e fêmeas nas ninhadas.
Estudos mostram que quanto mais diferentes forem os machos e as fêmeas de uma espécie, mais provável que esta seja poligâmica. A criatura mais poligâmica no mundo pode ser um pequeno caracol do mar, nativo da orla costeira no Atlântico Norte. Cientistas descobriram recentemente que as fêmeas têm em média 70 filhotes de 19 pais. Esses caramujos masculinos acasalam com qualquer fêmea que encontram, e elas… Simplesmente toleram. [Life's Little Mysteries]
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