Se você acompanha matérias sobre saúde, deve estar enjoado de ouvir falar sobre os malefícios do stress. Que faz envelhecer mais depressa, que pode causar um ataque cardíaco, que desregula as funções de alguns órgãos… mas até o stress pode ter seu lado bom. E não é uma coisa insignificante, ele pode ajudar a combater tumores de câncer.
Cientistas observaram isso a partir de experimentos
Engaiolados em conjunto, com mais espaço, os ratos se movimentavam muito mais do que os que foram colocados em jaulas tranqüilas, e chegavam até a brigar uns com os outros. Essa intensidade deixava sempre alto o nível de estresse nos ratos em jaulas “ativas”. Em três semanas, não houve nenhuma mudança nos ratos em gaiolas tranqüilas, e o tumor continuou a aumentar na intensidade esperada. Já entre os ratos “estressados”, 77% tiveram redução do tumor, e em 17% deles o câncer sumiu completamente, sem nenhum tratamento. Para provar que o motivo da redução era o estresse e não o simples fato de estarem em movimento, os ratos das gaiolas tranqüilas eram colocados para correr, três vezes por semana, naquelas rodinhas de camundongos, e o tumor seguiu crescendo nestes.
A explicação para isso está em uma proteína cerebral, chamada de Fator Neurotrófico Derivado do Encéfalo (BDNF, na sigla em inglês), que é produzida em maior quantidade quando os ratos estão estressados. Essa proteína diminuiu no organismo os níveis do hormônio Leptina, que em excesso é responsável pelo surgimento dos tumores do câncer de pele (devido á ação do melanoma) mama e próstata. Logo, quanto mais da proteína BDNF no corpo, menos Leptina, e menos crescimento dos tumores.
A Leptina, infelizmente, não atua da mesma forma em ratos de como funciona
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