A luta contra o câncer parece ter recebido mais um aliado. Cientistas da Universidade de Leeds (Inglaterra) estão desenvolvendo um mecanismo microscópico capaz de destruir tumores. Trata-se de pequenas bolhas carregadas com medicamentos da quimioterapia, que podem viajar pela corrente sanguínea e chegar diretamente no local do tumor.
São bolhas minúsculas, cuja largura é dez vezes menor que a de um fio de cabelo. O procedimento funciona da seguinte maneira: as bolhas são razoavelmente resistentes, de forma a viajar pelo organismo até encontrar o tumor sem risco de se romper antes (o que poderia causar um grave problema, afinal são medicamentos muito fortes) do momento certo. Quando a bolha atinge o tumor, o corpo do paciente recebe um pulso de ultrassom, cujas vibrações fazem a bolha se romper e o medicamento ser liberado para combater o tumor.
Os cientistas explicam que a principal vantagem desse método será a rapidez com que se elimina o tumor: enquanto a quimioterapia é um processo longo e oneroso, que pode trazer (e traz) danos devido à alta exposição do corpo aos compostos químicos tóxicos, as bolhas vão direto ao ponto.
Além disso, o impacto causado pelo estouro das bolhas enfraquece o tumor, tornando-o menos resistente aos medicamentos usados
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