A capacidade, em crianças recém-nascidas, de aprender sobre o mundo que as cerca é ativada mesmo que ela esteja dormindo. É o que revela uma pesquisa da Universidade de Columbia,
O teste funcionou assim: pegaram 26 crianças com, no máximo, dois dias de vida, e as puseram para dormir. Ao longo de meia hora, repetiram 200 vezes, com cada criança, a seguinte operação: faziam ela ouvir um tom musical, e em seguida, davam um sopro de ar nos seus olhos. Com cerca de quinze minutos, algumas crianças já começaram a cerrar as pálpebras logo após ouvir o som, antes de receber o sopro de ar.
Para monitorar a atividade cerebral, foram instalados eletrodos na cabeça dos bebês durante o experimento. Foram registradas alterações em regiões do cérebro associadas com a audição, a visão e o tato.
O órgão do sistema nervoso responsável por dar essas respostas externas ao corpo é o cerebelo. Relacionado diretamente com o cérebro, ele está ligado a distúrbios como autismo e dislexia. Como ainda são poucos os estudos a respeito de atividade cerebral em bebês, um maior conhecimento no assunto pode ajudar a identificar essas doenças em uma idade muito precoce.
Como os recém-nascidos passam a maior parte do tempo dormindo, é a época ideal para estudar os cérebros e diagnosticar, psicologicamente, que tipo de criança aquele bebê se tornará. [LiveScience]
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