Cientistas britânicos têm tratado o envelhecimento como uma doença, e não um processo natural. Para eles, envelhecer é um processo biológico que pode ser manipulado, tratado e prorrogado. Os médicos estão concentrando seus esforços em algo que eles chamam de “atrasar o relógio biológico”.
A essência da idéia, basicamente, é a seguinte: a medicina produz remédios específicos para as doenças que precisam ser tratadas no momento. Assim, a pessoa se cura apenas daquilo que necessita, mas o resto do seu corpo segue sofrendo o processo natural de deterioração: não existe um “remédio para envelhecimento”. Para que se possa retardar o envelhecimento, ele deve ser tratado como uma doença.
A meta é aumentar cada vez mais a expectativa de vida. Para isso, o desafio é tratar de maneira mais eficaz as doenças cerebrais diretamente relacionadas com a velhice. Problemas como o Mal de Alzheimer, que de acordo com o estudo terá mais de 60 milhões de doente em 2030. Para a pesquisa, as doenças chegam mais facilmente nos idosos justamente por conta da fragilidade que a terceira idade traz, e que seria possível, geneticamente, diminuir essa fragilidade. O estudo é ambicioso: querem entrar no nosso DNA para nos fazer envelhecer mais lentamente.
Mesmo assim, eles destacam que não é a idade atingida o que importa, é preciso que hajasaúde para a idade. De nada adiantaria viver até os 100 anos tendo problemas de saúde desde os 90, seria melhor viver bem até os 85, por exemplo. Uma projeção dinamarquesa apontou que mais da metade das pessoas nascidas no século XXI, em países ricos (sublinhe-se o “países ricos”), passarão dos 100 anos de idade. [Reuters]
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