Esse enorme prédio não é como qualquer outro. Ele faz muito mais do que abrigar escritórios, apartamentos e consultórios de dentistas – ele purifica água.
Além disso ele também é uma obra social. Abriga pessoas que moram em lugares precários às beiras de rios poluídos e emprega essas pessoas, fazendo com que elas trabalhem nos sistema de purificação.
Pelo menos é essa a idéia revolucionária de um projeto que, infelizmente, por enquanto está apenas no papel. O prédio resolveria os problemas do Rio Ciliwung, que passa por Jacarta, capital da Indonésia. O rio é o maior dos que correm pela capital, fluindo por 72 subdistritos da cidade.
Nas margens desse rio há uma enorme coleção de residências ilegais, muito parecidas com nossas favelas, e mais de 400 estabelecimentos comerciais. Tanto os residentes quanto os comerciantes usam o rio como lixão e jogam seu esgoto diretamente nele – tanto que o rio está classificado como altamente poluído.
Mas alguns arquitetos do país tentam construir uma visão de um mundo melhor. O chamado “arranha-céu purificador” funcionaria em diferentes frentes: primeiro, um filtro separaria o lixo sólido das águas do rio. Depois substâncias perigosas presentes na água seriam quimicamente eliminadas e minerais seriam adicionados. No fim do processo, a água estaria limpa e poderia ser distribuída para as pessoas.
E quem supervisionaria esse trabalho todo seriam as pessoas que, atualmente, sujam os rios. Além de oferecer empregos é importante lembrar que o prédio também serviria de residência para os funcionários.
No entanto, para sair do papel o projeto precisa de muitos investimentos do governo e de empresas locais. Mas não custa esperar que dê certo – e que uma iniciativa similar chegue ao Brasil o mais cedo possível. [CNN]
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