Os psicanalistas em breve terão um recurso a mais para ajudar pacientes a combater fobias. Cientistas Israelenses acabam delocalizar a área no cérebro responsável pelo medo, e ao mesmo tempo, seu “antídoto”. É uma área no cérebro chamada de Córtex Cingulado Anterior (SGACC, na sigla em inglês), setor do sistema nervoso no qual, descobriram os pesquisadores, nasce a atitude que se opõe ao medo.
O teste dos cientistas foi baseado em situações reais de medo. Foram chamadas para o experimento 39 pessoas comuns, das quais 20% afirmaram ter medo de cobras, e mais 22 tratadores desse réptil, que conviviam com dezenas de cobras diariamente.
Funcionou da seguinte forma: os participantes foram colocados em uma câmara na qual eram submetidos a uma ressonância magnética, e estavam em frente a uma cobra viva e um ursinho de pelúcia. A cobra e o urso estavam presos a alguns metros da pessoa, que ficava na posse de um controle. Esse controle podia aproximar ou afastar a cobra e o ursinho do voluntário.
Os cientistas pediram a todos que tentassem aproximar ambos o mais próximo possível de suas cabeças. Aqueles que relataram ter medo de cobra passaram a ter atividade intensa no SGACC conforme iam se aproximando da cobra, e a atividade aumentava a cada vez que eles enfrentavam o medo e escolhiam aproximá-la ainda mais.
O curioso é que, conforme a atividade no SGACC aumentava, a excitação corporal diminuía. Os cientistas acreditam que isso é uma resposta inteligente do organismo; para que o corpo possa agir com eficácia quando é preciso passar por uma situação de medo, o cérebro deve impedir que a pessoa perca o controle corporal. [Live Science]
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