Pesquisas recentes mostram como os mamutes conseguiam sobreviver a temperaturas tão extremas – e não era só por causa do longo pêlo.
Geneticistas ressuscitaram uma proteína do sangue de mamute para conseguir fazer essa descoberta. A proteína, que todos nós conhecemos da aula de ciências como hemoglobina, é encontrada no sangue e sua missão é carregar oxigênio para o resto do corpo.
A equipe de cientistas descobriu que a hemoglobina do mamute possuía uma adaptação e conseguia liberar oxigênio para o organismo mesmo em temperaturas baixíssimas. A capacidade da hemoglobina transportar e liberar o oxigênio é, normalmente, limitada pelo frio.
Para ressuscitar a hemoglobina, os cientistas seqüenciaram os genes do DNA de três mamutes conservados em geleiras siberianas. O resultado do processo foi a proteína “quase original” do sangue de mamute. Os cientistas afirmam que foi como viajar no tempo e pegar uma amostra.
Depois a hemoglobina foi comparada com a dos elefantesatuais e a diferença que elas mostraram em relação à adaptação ao frio foi chocante.
Se não tivessem essa adaptação genética, os mamutes perderiam mais energia no inverno para gerar mais calor e, por conseqüência, precisariam comer mais – o que, para um animal vegetariano no meio de uma “era do gelo” é difícil. [BBC]
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